segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Reunião de 28 de agosto de 2010

Iniciamos lendo esta parte do livro Caminho a Cristo:

http://www.ellenwhitebooks.com/?l=9&p=18 (final da página, em diante...)

"A idéia de que basta desenvolver o bem que por natureza existe no homem, é um erro fatal. "O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." I Cor. 2:14. "Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo." João 3:7. Acerca de Cristo diz a Escritura: "Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens" (João 1:4), e "nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." Atos 4:12.

Não basta percebermos a benignidade de Deus, vermos a benevolência, a ternura paternal de Seu caráter. Não basta reconhecermos a sabedoria e justiça de Sua lei, e que ela se baseia sobre o eterno princípio do amor. Paulo, o apóstolo, reconheceu tudo isto quando exclamou: "Consinto com a lei, que é boa." "A lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom." Acrescentou, porém, na amargura de sua íntima angústia e desespero: "Mas eu sou carnal, vendido sob o pecado." Rom. 7:16, 12 e 14. Ansiava a pureza, a justiça, as quais era impotente para alcançar por si mesmo e exclamou: "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" Rom. 7:24. Tal é o brado que tem subido de corações oprimidos, em todas as terras e em todos os tempos. Para todos só existe uma resposta: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29.

Muitas são as imagens pelas quais o Espírito de Deus tem procurado ilustrar esta verdade e torná-la clara às almas que suspiram por serem libertas do peso da culpa. Quando, depois de seu pecado de enganar a Esaú, Jacó fugiu do lar paterno, ficou abatido pela consciência da culpa. Solitário e desterrado como se achava, separado de tudo o que lhe havia tornado preciosa a vida, o pensamento que, acima de todos os outros, lhe oprimia a alma, era o temor de que seu pecado o alienara de Deus, e de que fora rejeitado pelo Céu. Com tristeza, deitou-se para repousar sobre a terra nua, tendo em volta de si apenas os solitários outeiros, e sobre si o céu resplandecente de estrelas. Quando dormia, estranha luz lhe feriu a vista: eis que, do plano que estava deitado, amplos e sombreados degraus pareciam erguer-se até às próprias portas do Céu, e sobre eles anjos de Deus subiam e desciam; enquanto, da glória acima, ouviu a voz de Deus em uma mensagem de conforto e esperança. Assim foi revelado a Jacó o que lhe podia satisfazer a necessidade e anseios da alma - um Salvador. Com alegria e gratidão viu revelado um meio pelo qual ele, pecador, poderia ser restituído à comunhão com Deus. A mística escada de seu sonho representava Jesus, o único meio de comunicação entre Deus e o homem."

Depois fizemos uma leitura deste tópico do livro Vida e Ensinos:

Angústia Mental ( http://www.ellenwhitebooks.com/?l=21&p=24 )

"Até então, eu nunca orara em público, e tinha apenas falado algumas tímidas palavras na reunião de oração. Tive a impressão de que deveria buscar a Deus em oração, em nossas pequenas reuniões sociais. Isso não ousava fazer, receosa de me atrapalhar e não poder exprimir meus pensamentos. Impressionou-me, porém, tão fortemente o senso do dever que, quando tentei orar em particular, parecia que estava a gracejar com Deus, porque deixara de obedecer à Sua vontade. Venceu-me o desespero, e por três longas semanas nenhum raio de luz penetrou a escuridão que me rodeava.

Intensos eram os meus sofrimentos mentais. Algumas vezes, durante a noite toda, eu não ousava cerrar os olhos, mas esperava até que minha irmã gêmea dormisse profundamente; deixava então silenciosamente o leito e ajoelhava-me no soalho, orando em silêncio, com uma agonia intensa que se não pode descrever. Os horrores de um inferno a arder eternamente estavam sempre diante de mim. Sabia que era impossível viver por muito tempo nesse estado, e não ousava morrer e enfrentar a terrível sorte do pecador. Com que inveja eu olhava àqueles que reconheciam a sua aceitação por parte de Deus! Quão preciosa parecia para minha alma agoniada a esperança cristã!

Freqüentemente, eu ficava prostrada em oração quase a noite toda, gemendo e tremendo, com angústia inexprimível e desespero indescritível. "Senhor, tem misericórdia!" era meu clamor, e semelhante ao pobre publicano eu não ousava levantar os olhos para o céu, mas curvava a fronte para o soalho. Fiquei muito magra e fraca, e não obstante ocultei meu sofrimento e desespero."

Também comentamos sobre a inspiração do pensamento, em vez da inspiração verbal.
Deus inspirou os profetas, não as suas palavras. Cada um deles recebeu um sonho ou visão ou mensagem, mas os profetas escreveram com as suas palavras, com o seu vocabulário... Com as suas limitações e eventuais formas de se expressar peculiar ao profeta.

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